quarta-feira, 9 de julho de 2014

TOP 5 TÊNIS DE SKATE

A partir da década de 90 o skateboard não seria mais o mesmo. Foi a época em que andar de skate deixou de ser apenas um hobbie e se tornou, efetivamente, um esporte. Sem dúvidas, foi o ápice do profissionalismo. Foi quando surgiram grandes nomes, como Tony Hawk ou entãoLance Montain, e também grandes eventos, como o contemporâneo X Games. Com isso, uma verdadeira explosão de marcas, mídias, programas de televisão e principalmente produtos começaram a construir o que se conhece hoje como skateboard.
É completamente compreensível que, para atender às necessidades de um esporte cada vez mais profissional, as marcas desenvolvessem, através de pesquisas e tecnologia, produtos mais adequados para se andar de skate. Um bom exemplo para retratar essa passagem é a evolução dos tênis de skate.
A partir dos anos 2000, as marcas enxergaram que aliar um bom tênis à um bom skatista, consecutivamente, traria bons resultados. Foi quando surgiram vários dos tênis de skate mais famosos que conhecemos até os dias de hoje, que se tornaram verdadeiros objetos de desejo por muitos skatistas no mundo inteiro. A baixo uma lista top 5 com alguns dos melhores tênis que a história já pode documentar. Será que você já teve algum desses?
1 – Vans Half Cab
Nada como começar com um clássico. O Vans Half Cab é um candidato bem forte a melhor tênis de skate do mundo por mais de uma razão. Esse tênis está na linha de fabricação da Vans há mais de vinte anos e continua vendendo bem. É um tênis que estava a frente do seu tempo, afinal, mesmo tendo mais de vinte anos, continua completamente moderno.
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2 – Nike Sb Zoom Paul Rodriguez
A Nike, sem dúvidas, é uma empresa que sabe o que faz. Contratou Paul Rodriguez, um dos mais vitoriosos skatistas de todos os tempos, para o seu time e logo lançou uma linha inteira com sua assinatura. Atualmente o tênis alcançou sua oitava edição e desde sempre foi um completo sucesso, não só pelo design mas também pela sua performance.
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3 – Etnies Marana
A linha Marana, inicialmente foi desenvolvida para calçar os pés de Ryan Scheckler, o skatista mais novo do mundo a vencer uma medalha de ouro nos X Games. O tênis une o útil ao agradável com um design arrojado e ao mesmo tempo muito eficiente, se tornou um dos mais vendidos da história pela marca.
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4 – Nike Sb Erik Koston
Erik Koston é um personagem de grande notoriedade no cenário do skateboard mundial. Ao sair da Lakai e entrar para o time da Nike, em 2011, ele assinou pela primeira vez uma linha inteira de tênis pela marca. Os tênis com traços simples e clássicos caiu no gosto dos skatistas também pelo seu desempenho e conforto, pois já adotavam uma nova tecnologia de palmilhas, conhecidas como Lunarlon.
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5 – Nike Sb Zoom Stefan Janoski
A linha de tênis assinada pelo skatista profissional Stefan Janoski estrou no ano de 2009 e continua vendendo bem até os dias de hoje. É um tênis com um design inovador, mais arrojado e excelente para se andar de skate.
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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Gatas do Skate


MATRIZ STYLE - MAIO/2014 - 4a SEMANA


Ficamos surpresos com a volta repentina do skatista Lucas Rabelo a Porto Alegre. Luquinhas chegou no final de semana e foi hoje cedo no Matriz Skate Spot pra produzir um programa SobreSkate, junto com o videomaker Ely Martins.

No intervalo das gravações, aproveitamos pra fazer o MatrizStyle dessa semana, que vem com produtos LRG Clothing & NikeSB,á venda nas lojas Matriz Skateshop somente enquanto durar o estoque. Então aproveita hoje ainda e já garante o seu!

*No kit:
Snapback LRG
Camisetas LRG
Calça LRG
Meia Diamond
Tênis NikeSB Stefan Janoski



A Garota Mais Radical dos Anos 70 – Kim Cespedes

Surgiram os Z-Boys e toda sua radicalidade. Jay Adams, Tonny Alva, Stacy Peralta e muitos outros skatistas começaram a estampar as capas das recém criadas Skateboarder Magazine, Skateboard World e National Skate Board Review. Começaram as primeiras empresas voltadas para skate e junto a isso todo um mercado específico, enfim, era o início dos tempos de um esporte que atualmente é considerado um dos mais importantes do mundo.Os anos 70 foram mágicos para o skateboard. Depois de quase uma década que tinha sido inventado, o mesmo skate que era considerado uma brincadeira de adolescentes surfistas, começava então a criar uma cena própria e com isso, um novo estilo de vida estava surgindo. Surf era surf e skate era skate. Começaram existir malucos que preferiam invadir os quintais alheios para andar em piscinas vazias a cair no mar em busca de ondas. O fato é que, a partir de então, andar de skate estava se tornando popular cada vez mais. Junto à invenção das rodas de uretano, que é praticamente um marco na história do skateboard, surgiram os campeonatos, pistas, manobras, novos formatos, modalidades e um novo leque de possibilidades de o que fazer com o skate.

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Em meio a todo esse “boom”, Kim Cespedes botou o mundo do skate em chamas. Ela era uma garota californiana que tinha, em suas veias, skateboard. Pelo nível que andava em cima do carrinho e principalmente pelo seu estilo, logo veio a notoriedade. Kim Se tornou a primeira campeã mundial de skate no ano de 1975 em Del Mar e passou a fazer parte de um time de grandes skatistas da marca “Tracker Trucks”.
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Anos se passaram e fora perguntado a Kim Cespedes sobre aqueles dias e como que era andar profissionalmente nos anos 70. Sua resposta foi: ” A coisa mais legal sobre andar de skate nessa época é saber que tudo aquilo o que estávamos fazendo em cima do skate era realmente novo. Em outras palavras, agente estava inventando novos movimentos conforme fossemos andando no dia a dia. Nós estávamos evoluindo conforme o esporte estava evoluindo, o que até acontece ainda hoje em dia, só que é diferente. Hoje em dia os skatistas fazem manobras muito mais radicais, em níveis muito mais intensos. Eles também tem mais suporte pra praticar, mais pistas, mais rampas. Ah, e sem falar do próprio equipamento, é tudo mais leve. Hoje em dia me choca ver o que os skatistas estão fazendo por aí.”
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Você é capaz?

Mais uma da série "gifs de blog de humor"... Desta vez vi essa imagem e fiquei sensibilizado com a capacidade desse garoto de fazer manobras sem usar, de fato, as pernas. Tamanha habilidade que faz sua limitação se tornar insignificante. 

Um grande skatista que demonstrou ser possível mandar manobras técnicas é em qualquer condição. E você  aí reclamando de tudo e todos...!

Yuri Facchini na Nike SB

Um dos talentos mais promissores do skate brasileiro, Yuri Facchini, 17 anos, é o mais novo reforço da Nike SB.“Eu sempre fui fã e cresci vendo o Gerdal. Fazer parte do mesmo time dele é inacreditável”, festeja o skatista, conhecido por exibir técnica apurada tanto nas transições quanto na rua.

Natural de Curitiba, uma das cidades mais férteis para o skate no Brasil, e atualmente morando na Califórnia, ele começou a se interessar pelo skate aos 6 anos. Desde então, Yuri não largou mais o carrinho.
No currículo, o jovem curitibano tem a segunda colocação do Best Trick em Damn Am Los Angeles 2013 e resultados expressivos no Tampa Amador, principal competição entre  amadores do mundo. Mas até chegar aí, Yuri ralou por muitos gaps, escadas e corrimãos.

“Pareço estar vivendo um sonho. Sempre acompanhei as ações e a equipe da Nike SB. Estar ao lado de Luan, Gordo, Gerdal e Fabio Cristiano é uma grande responsabilidade. A tendência é meu skate evoluir cada dia mais, e isso é só o começo”.
Rodrigo Gerdal recebeu a novidade com empolgação. “É uma grande surpresa servir de inspiração para esse jovem talento. Isso também me inspira a continuar”, afirma.
Sobre o futuro, Yuri diz: “Quero continuar me divertindo, conhecer novos lugares e aperfeiçoar minhas manobras. O fundamental em qualquer esporte é nunca estar satisfeito e correr atrás de novos desafios”.
No último fim de semana, o skatista esteve em Los Angeles para participar de um evento especial de street skate nos X Games.

Entre skate, Guerra Fria e Muro de Berlim

A Guerra Fria foi um período histórico marcado pela disputa política, militar, econômica e ideológica entre duas grandes potências do século passado: os Estados Unidos e a União Soviética. No seio desses conflitos estava o território que conhecemos atualmente como Alemanha, cuja capital - Berlim - na época era divida por um muro, o qual simbolizava a divisão, ou melhor, o alinhamento, aos regimes em voga, seja capitalista ou socialista.



Na época desse importante contexto, em fins da década de 1980, a revistaThrasher Magazine já circulava e se firmava como uma importante publicação do meio do skate. E para chamar atenção para a situação política, ela teve uma grande sacada de colocar na capa o alemão Claus Grabke, famoso por sua participação na histórica equipe da marca Santa Cruz.

Na capa podemos ver Grabke com a imagem divida por referências aos dois regimes que separavam a Alemanha na época. Uma capa histórica e uma ótima sacada da Thrasher Magazine, publicada em janeiro de 1986.