Surgiram os Z-Boys e toda sua radicalidade. Jay Adams, Tonny Alva, Stacy Peralta e muitos outros skatistas começaram a estampar as capas das recém criadas Skateboarder Magazine, Skateboard World e National Skate Board Review. Começaram as primeiras empresas voltadas para skate e junto a isso todo um mercado específico, enfim, era o início dos tempos de um esporte que atualmente é considerado um dos mais importantes do mundo.Os anos 70 foram mágicos para o skateboard. Depois de quase uma década que tinha sido inventado, o mesmo skate que era considerado uma brincadeira de adolescentes surfistas, começava então a criar uma cena própria e com isso, um novo estilo de vida estava surgindo. Surf era surf e skate era skate. Começaram existir malucos que preferiam invadir os quintais alheios para andar em piscinas vazias a cair no mar em busca de ondas. O fato é que, a partir de então, andar de skate estava se tornando popular cada vez mais. Junto à invenção das rodas de uretano, que é praticamente um marco na história do skateboard, surgiram os campeonatos, pistas, manobras, novos formatos, modalidades e um novo leque de possibilidades de o que fazer com o skate.
Em meio a todo esse “boom”, Kim Cespedes botou o mundo do skate em chamas. Ela era uma garota californiana que tinha, em suas veias, skateboard. Pelo nível que andava em cima do carrinho e principalmente pelo seu estilo, logo veio a notoriedade. Kim Se tornou a primeira campeã mundial de skate no ano de 1975 em Del Mar e passou a fazer parte de um time de grandes skatistas da marca “Tracker Trucks”.
Anos se passaram e fora perguntado a Kim Cespedes sobre aqueles dias e como que era andar profissionalmente nos anos 70. Sua resposta foi: ” A coisa mais legal sobre andar de skate nessa época é saber que tudo aquilo o que estávamos fazendo em cima do skate era realmente novo. Em outras palavras, agente estava inventando novos movimentos conforme fossemos andando no dia a dia. Nós estávamos evoluindo conforme o esporte estava evoluindo, o que até acontece ainda hoje em dia, só que é diferente. Hoje em dia os skatistas fazem manobras muito mais radicais, em níveis muito mais intensos. Eles também tem mais suporte pra praticar, mais pistas, mais rampas. Ah, e sem falar do próprio equipamento, é tudo mais leve. Hoje em dia me choca ver o que os skatistas estão fazendo por aí.”
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